quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Porque temos sempre vontade de comer o que não devemos?!




Estava a ler a Revista Sábado e deparei-me com este texto...

vou fazer o copy não sei se o Sr. vai processar-me....mas aqui vai :)

"Porque é que temos mais vontade de comer o que engorda?

31-08-2011

Por Luís Silvestre
Para perceber a razão, convém recuar algumas dezenas de milhares de anos, ao tempo da pré-história, quando a comida era escassa. Como explica Mariana Monteiro, médica e investigadora do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, no Porto, a maioria dos seres humanos actuais é descendente dos sobreviventes de longos períodos de carência alimentar, que ao longo dos séculos foram capazes de resistir aos tempos de fome que se seguiam a guerras e pestes. “Assim, foram seleccionados os genes que conferiam vantagem adaptativa em períodos de carência, pela capacidade que conferiam ao indivíduo para poupar energia.”

Durante a maior parte da evolução humana esses genes que promoviam a acumulação de energia sob a forma de tecido adiposo foram uma vantagem, mas no contexto actual de abundância alimentar tornaram-se desvantajosos. “É por esse motivo que a maioria da população está programada para acumular gordura”, acrescenta a investigadora.

Porque é que o seu cérebro o obriga a comer calorias?

Se é daquelas pessoas que não consegue resistir a uma fatia de bolo de chocolate fique a saber que a culpa é mais do seu cérebro do que das papilas gustativas da língua. Um estudo surpreendente revelou que o cérebro tem mesmo uma espécie de circuito específico que responde à presença das moléculas de açúcar, libertando dopamina, uma substância química que dá origem a sensações de prazer. Nas experiências feitas em cobaias de laboratório, verificou-se que este mecanismo era activado mesmo quando os animais – geneticamente alterados – não eram capazes de detectar o gosto do doce. Ou seja: o sistema nervoso parece estar equipado com um sistema de detecção de calorias.
Esta pesquisa internacional envolveu cientistas da universidade de Durham, nos Estados Unidos, e um dos autores é o cientista português Albino Oliveira-Maia, actualmente a trabalhar na Fundação Cham- palimaud, em Lisboa. “Os alimentos ricos em calorias parecem activar os mecanismos de prazer, mesmo quando o paladar não está activo”, explicou o investigador à SÁBADO. Como por exemplo o pão branco. Este
Outro grupo de investigação, do laboratório do Pennington Center, em Baton Rouge, nos Estados Unidos, está a estudar os efeitos de alimentos ricos em amido, c tipo de comida funciona como o açúcar: é uma fonte de energia rápida mas que se esgota rapidamente. Por causa disso, o organismo reabastece-se mais vezes e armazena os excessos sob a forma de gordura corporal.

Para complicar mais o problema, nos últimos anos os países ocidentais têm vindo a alterar o estilo de vida, com um aumento acentuado do consumo de fast food. “A conjugação da predisposição genética com padrões alimentares desadequados, à base de alimentos hipercalóricos, e a reduzida actividade física, favorecem a excessiva acumulação de gordura”, explica Maria João Afonso, nutricionista da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal. "



Eu sempre soube que a culpa era do cérebro!! Cérebro Guloso!!!! :) que faz abrir a boca :p



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